quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ter ou não ter um blog

Se eu tivesse de fazer uma disposição de motivos sobre a necessidade ou não de ter um blog há alguns meses, diria taxativamente que nunca teria um. Por várias razões. Uma delas, porque já estou exposta demais na chamada web 2.0, dando pinta em orkut, facebook, twitter, last fm, myspace e outras bandas.
Segundo porque acho que, ao ter um blog, a pessoa se sente automaticamente impelida a achar que tem opinião formada sobre tudo. O que dá preguiça.
Terceiro, porque falta tempo para gerenciar marido, dois filhos, trabalho, toda essa intensa vida virtual, as leituras, os mesões etc.
Mas a memória afetiva dos velhos diários, até hoje guardados, e os pensamentos e cenas que eu gostaria de registrar de alguma forma foram mais fortes e me trouxeram até aqui.
Em poucos e simples passos _o mais complexo e angustiante deles, sem dúvida, o de batizar a criatura_, eis-me aqui na blogosfera.
Por ora, esse endereço será guardado como um segredo, como bem recomendou o Built to Spill. Mas à medida que os pensamentos ganharem pernas, ou asas, ele sairá do armário.
E por que, afinal, Vestígios de Vera?
Porque tenho desde sempre uma atração inexplicável pelas aliterações, porque queria algo que soasse assim, meio diáfano, meio impressionista, porque sou egocêntrica e tenho a mania de colocar meu nome em tudo desde criança, porque vestígios são imprecisos, porque esses vestígios podem ser desde cenas familiares até "papos-cabeça", passando por música, cinema, literatura, sexo e o que mais vier.
Porque a gente sempre tem a pretensão de que vai deixar marcas em algum lugar. Ainda que sejam meros vestígios.
Welcome aboard!

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